Não espere assistir a um filme de guerra qualquer, carregado com todo o arsenal de praxe que o gênero está habituado a entregar, todavia aguarde e prepare o seu psicológico, e também o estômago, para assistir a uma produção épica, sem maquiar as mazelas que uma guerra mundial é capaz de marcar tanto na carne como na alma do ser humano.
Pegue sua caixa de lenço de papel e coloque no braço da poltrona, ou do sofá, porque o choro ao assistir o filme “Sete Vidas” (Seven Pounds), de 2008, é quase que inevitável, no mínimo seus olhos vão ficar marejados, pois a história está centralizada em um tema delicado, complexo e urgente, o suicídio.
A história por trás de “Crocodilo Dundee” mostra a face turística e cinematográfica do maior país da Oceania, a Austrália, acrescido de personagens antagônicos: o protagonista do Outback australiano, Michael J. Dundee (Paul Hogan); e a escritora/repórter de Nova York, Sue Charlton (Linda Kozlowski). O choque de cultura de ambos é o pano de fundo desta história divertida, simpática e simplista.
O título do filme “O Milagre” (The Wonder), do diretor chileno Sebastián Lelio, pode ser interpretado de forma conotativa; um deboche à religião – principalmente à religião Católica – e à fé, sendo esta o meio pelo qual torna-se possível alcançar um milagre. Os símbolos enaltecem algumas pautas progressistas enquanto demonizam valores e princípios cristãos sob um comportamento fanático de uma família cristã do século XIX.
A parceria do diretor Anders Thomas Jensen com o ator Mads Mikkelsen na produção dinamarquesa “Loucos Por Justiça” (Retfærdighedens Ryttere na língua original ou Riders of Justice em inglês) está impecável. Este filme dinamarquês alinha em sua trama os gêneros de ação, comédia e drama com competência técnica e artística.
Amizade, palavra derivada do latim “amicitia”, sua originalidade por ser denotada do termo “amicus”, na tradução em português, “amigo”. Para os etimologistas, a raiz da palavra se desenvolve do verbo latino “amare”, seu sentido liga às palavras “amor” ou “amar”. Esta única palavra e seus derivados preenchem boa parte do núcleo da trama desta produção Netflix, “Amizades Improváveis” (“The Fundamentals of Caring”).
Construído em um ritmo nada acelerada, o filme “O Alfaiate” (2022), do diretor Graham Moore, anda em passos curtos e sob uma vestimenta elegante e que – se persistir em deixar o controle remoto de lado – surpreenderá você que aprecia assistir a um excelente filme de suspense.
Documentário sobre Quentin Tarantino reúne vários colegas de profissão do aclamado diretor para narrarem momentos ímpares de bastidores. O itinerário de QT8 inicia em Cães de Aluguel (1992) e estaciona em Os Oito Odiados (2015).
Em sua primeira direção em um longa-metragem, “Um Lugar” (‘Land’) de 2021, a atriz Robin Wright (Claire Underwood de “House of Cards”) atua tanto atrás das câmeras como na frente delas. Ela nos conta através da sua visão e da sua interpretação uma história de sobrevivência e de confronto frente a dor do luto.
Delicie-se com “Sabata – O Homem que Veio para Matar”, um western spaghetti referência, dirigido pelo italiano Gianfranco Parolini. Lee Van Cleef e companhia acertam no ritmo e na pontaria em uma história simples, mas pomposa ao se mostrar.
Em “Oscar: Minha Filha Quer Casar”, filme do diretor John Landis, Sylvester Stallone se arrisca no gênero da comédia ao interpretar um pomposo gângster da máfia italiana em companhia de um elenco carismático, sempre cheio de graça.
Blythe Danner e John Lithgow interpretam personagens opostos em suas excentricidades, ela com o pé no passado e ele com a cabeça no futuro, enquanto o amor desabrocha no presente.
